E-commerce no Brasil: Números importantes de 2020 que você precisa conhecer!

E-commerce no Brasil: Números importantes de 2020 que você precisa conhecer!
4 min. de leitura

A Webshoppers / E-bit liberou no ano de 2020 o seu 42º relatório sobre as estatísticas do E-commerce no Brasil. A análise apura a fundo o primeiro semestre de 2020, e mostra o quanto o comércio eletrônico cresceu mesmo durante uma crise global. Acompanhe nossa síntese destes dados e veja como evoluiu a modalidade no país.

O crescimento do e-commerce não é novidade para ninguém, mas ainda é raro alguém apresentar números que mostram de verdade o cenário atual.

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O crescimento do e-commerce não é novidade para ninguém, mas ainda é raro alguém apresentar números que mostram de verdade o cenário atual.

Recorde de faturamento no e-commerce

Diversos fatores impulsionaram o crescimento recorde do comércio eletrônico em 2020. E logo quando boa parte do comércio tradicional encontrava-se em crise, o e-commerce conseguiu estabelecer um faturamento superior a qualquer outro primeiro semestre desde 2001.

Na soma do total faturado entre janeiro e junho, o valor alcança R$ 38,8 bilhões, uma variação de 47% quando comparado ao mesmo período de 2019. Desde 2008 não era observada uma variação tão expressiva, com a diferença de tratarmos de um faturamento dez vezes superior ao daquele ano.

2020 teve o melhor primeiro semestre na história do e-commerce
Crescimento de 47% de faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. R$ 427 é o valor do Ticket Médio online, 6% maior que o mesmo período do ano passado. 41 milhões de consumidores no e-commerce, 40% a mais que o mesmo período do ano passado.
Fonte: WebShoppers 42ª edição, por E-bit | Nielsen

Crescimento em pedidos e ticket médio

Tratando de pedidos realizados, o primeiro semestre de 2020 bateu recordes no recorte analisado.

Desde 2016 não observava-se uma variação superior a três dezenas. Entre o mesmo período de 2019 e o ano atual, o crescimento foi de 39%. É o reflexo dos 90,8 milhões de pedidos feitos no e-commerce brasileiro.

O ticket médio também aumentou na comparação desses períodos, mas manteve os mesmos R$ 427 observados no segundo semestre de 2019.

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Mais consumidores de e-commerce

O comércio eletrônico foi tomado por clientes nesse primeiro semestre de 2020. Registrou-se um total de 41 milhões de pessoas fazendo compras online neste período, 40% a mais que nos primeiros seis meses de 2019.

Outro dado interessante foi a introdução de 7,3 milhões de novos compradores online, ou seja, pessoas que não haviam realizados compras na internet antes.

Ambos registros foram recordes, considerando a comparação desde 2014. Tal quantidade de novos compradores e de clientes já assíduos justifica o aumento nos outros parâmetros.

A participação dos heavy users

O estudo revelou que houve uma mudança de perfil nos compradores online. No primeiro semestre de 2019, 38% deles compraram apenas entre 1 a 3 vezes na internet, enquanto 8% sequer haviam feito compras.

No segundo semestre de 2020, no entanto, estes dois grupos tiveram uma sutil queda. Já os grupos mais engajados com o e-commerce cresceram.

O destaque ficou no grupo de “verdadeiros heavy users” do comércio eletrônico, assinalando um aumento de 3% no que diz respeito a pessoas que compraram mais de dez vezes em lojas virtuais.

Dessa forma, os grupos de heavy users se estabelecem como maioria dos que fazem compras online. Hoje, 58% dos consumidores virtuais fazem mais de quatro compras em lojas virtuais.

Mesmo com a crise, os números do e-commerce continuam aumentando. As pessoas passaram a comprar mais vezes online, encorpando os grupos considerado heavy users do e-commerce
Fonte: WebShoppers 42ª edição, por E-bit | Nielsen

O crescimento durante a Covid-19

O ano de 2020 não começou com perspectivas otimistas, mas foi no período de quarentena e isolamento social que o e-commerce encontrou uma possibilidade de crescimento.

O gráfico apresenta que o crescimento era sutil até março, mas foi neste mês que se abriram as portas para a disparada do comércio digital.

O 2º trimestre de 2020 destacou-se por justamente ser o período de quarentena da Covid-19. E os números no e-commerce apenas cresceram em relação aos primeiros três meses do ano.
Fonte: WebShoppers 42ª edição, por E-bit | Nielsen

Aumento das vendas online nas datas comemorativas

As datas comemorativas entre março e junho foram fator determinante também para que o e-commerce explorasse ao máximo a situação e seu potencial.

O destaque fica para o período do Dia dos Namorados. O ticket médio registrou sua maior variação positiva em relação ao mesmo período de 2019. A data também representou o pico de faturamento do ano, com variação superior a 100%.

O segundo trimestre de 2020 é repleto de datas comemorativas, e elas apresentaram uma forte expansão nas vendas online, impulsionadas justamente pela pandemia. Comparando com os últimos 4 anos, 2020 apresentou amplo crescimento no aspecto de vendas.
Fonte: WebShoppers 42ª edição, por E-bit | Nielsen

Prazos se tornam a dor de cabeça do e-commerce

Nem tudo foram flores para os negócios digitais. Com uma demanda muito superior, surgiram inúmeros desafios para empreendedores e transportadoras.

Diversas lojas virtuais tiveram de se reinventar para cobrir o aumento de pedidos. Repor estoque ou viabilizar rapidamente o envio dos produtos pode virar uma tarefa difícil nesses momentos.

Por isso, vale a leitura de nosso material gratuito sobre gestão de estoque e saber o que é preciso para que seu estoque seja seu aliado na hora das grandes vendas.

Percentual de pedidos entregues fora do prazo, com destaque no 2º trimestre de 2020. A média dos prazos dados, em dias, também aumentou neste mesmo período. Ambos foram os maiores em comparação aos períodos de 2019.
Fonte: WebShoppers 42ª edição, por E-bit | Nielsen

Mais pedidos entregues fora do prazo

Observa-se que o primeiro trimestre de 2020 começou com um leve recuo na quantidade de pedidos entregues com atraso, quando comparado a 2019.

A mudança veio no trimestre onde começou a crise do Coronavírus. 15% dos pedidos foram entregues fora do prazo, o que é preocupante por se tratar de uma época do ano com três datas festivas e de entrega de presentes.

Aumento nos prazos

A variação foi sutil, mas perceptível. Entre os mesmos períodos, o segundo trimestre de 2020 apresentou uma demora maior para efetuar a entrega dos pedidos.

O que é possível imaginar é que houve uma promessa de entregas mais ágeis, mas na prática não atingiram o objetivo.

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O desempenho por regiões do Brasil nas compras online

Um dos dados mais interessantes da pesquisa levantada pela Ebit | Nielsen foi este, por apontar a origem das compras dentro do mapa brasileiro.

Norte e Nordeste vieram com força para o e-commerce neste ano, provando isso através das expressivas variações entre 2019 e 2020.

A participação do Nordeste no faturamento total merece também destaque. Assinalou 29%, sendo o segundo maior, atrás apenas do Sudeste, com 47%.

Destaque para as regiões Norte e Nordeste, que contribuem com mais de 1/3 do crescimento do e-commerce no semestre.
Fonte: WebShoppers 42ª edição, por E-bit | Nielsen

Os dados apresentados aqui foram todos coletados da 42ª edição da WebShoppers, da Ebit | Nielsen, correspondentes ao ano de 2020 e anteriores. Para conferir todos os números presentes do relatório de e-commerce WebShoppers, visite a página: www.ebit.com.br/webshoppers

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