Faturamento E-commerce no Brasil em 2017 deve atingir R$ 49,7 bilhões

Faturamento E-commerce no Brasil em 2017 deve atingir R$ 49,7 bilhões
3 min. de leitura

O E-commerce no Brasil fechou o ano de 2016 com faturamento de R$ 44,4 bilhões, crescimento nominal de 7,4% em relação ao ano anterior. A estimativa de vendas até o final do ano é de que o faturamento E-commerce no Brasil deverá totalizar R$ 49,7 bilhões, segundo relatório da E-bit.

Conveniada com mais de 21.000 lojas virtuais, a Ebit lança a 35ª edição do WebShoppers. Realizado desde 2001, é considerado o relatório de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento.

Neste estudo serão apresentados o cenário atual do mercado de e-commerce, as estimativas para 2017, o faturamento e-commerce, bem como as mudanças de comportamento e preferências dos consumidores.

Os insights obtidos pela pesquisa visam traçar o rumo do mercado de compras online e contribuir para o entendimento e desenvolvimento da Internet e do comércio eletrônico no Brasil.

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Faturamento E-commerce no Brasil: Estimativas para 2017

O comércio eletrônico brasileiro se aproximou da estimativa de vendas para o ano e fechou 2016 com faturamento de R$ 44,4 bilhões, se aproximando da estimativa de vendas para o ano, um crescimento nominal de 7,4% se comparado ao ano anterior (2015), que teve faturamento de R$ 41,3 bilhões.

Estima-se que o faturamento para o ano de 2017 alcance R$ 49,7 bilhões, com crescimento nominal de 12%, ainda maior se comparado ao ano de 2016. O tíquete médio deverá atingir R$ 452, um crescimento de aproximadamente 8%. Espera-se que o volume de pedidos tenha uma alta de 4%, alcançando 110 milhões.

Neste semestre verificou-se uma mudança no comportamento dos consumidores em relação à preferência dos produtos adquiridos. A categoria Moda em Acessórios voltou a liderar as vendas e-commerce, ficando em primeiro lugar, com 13,6% do total dos pedidos, seguida por Eletrodomésticos (13,1%), Livros, Assinaturas e Apostilas (12,2%) Saúde, Cosméticos e Perfumaria (11,2%), Telefonia/Celulares (10,3%), etc.

Principais destaques do Comércio Eletrônico Brasileiro de 2016

AUMENTO DO TÍQUETE MÉDIO

Registrou-se um crescimento de 8% no tíquete médio dos consumidores em 2016, diretamente proporcional ao crescimento das vendas, passando de R$ 388 para R$ 417.

CATEGORIAS MAIS VENDIDAS NO E-COMMERCE:

Pontos de Destaque: Eletrodomésticos, Telefonia / Celulares, Acessórios Automotivos

– Apesar da queda de 0,2% no volume de pedidos, a categoria de Eletrodomésticos ainda é líder em faturamento no comércio eletrônico.

– Em segundo lugar destaca-se Telefonia/Celulares, fortalecida principalmente pelo aumento do preço médio gasto pelos consumidores.

– A categoria de Acessórios Automotivos atingiu 2,7% de participação no faturamento do comércio eletrônico brasileiro, com grande crescimento se comparado ao ano anterior. Esse aumento deve-se, principalmente, em função da crise que reduz a venda de novos veículos e aumenta o tempo de vida com o mesmo proprietário.

CONSUMIDORES ATIVOS

Segundo o relatório, o número de e-consumidores ativos cresceu 22% se comparado com 2015, de 39,14 milhões para 47,93 milhões. Esse crescimento mostra que o consumidor está sempre buscando encontrar no comércio eletrônico vantagens que as lojas físicas (varejo tradicional) não oferece.

O CEO da Ebit, Pedro Guasti ressalta o aumento das vendas via dispositivos móveis (smartphones, tablets), que totalizam 21,5% das transações em 2016, sendo que em 2015 teve-se apenas 12,5%.

Os consumidores ativos são aqueles que realizaram pelo menos uma compra pela internet, alcançando 48 milhões de pessoas. Isso se deve pela migração das vendas do varejo físico para o varejo online.

Segundo o CEO da Ebit, Pedro Guasti, “Além da migração de consumidores do varejo físico, o crescimento do e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e também pela participação das vendas de categorias de produtos de maior valor agregado, tais como eletrodomésticos, smartphones, eletrônicos, acessórios automotivos e casa e decoração”.

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NÚMEROS DE PEDIDOS REALIZADOS NO E-COMMERCE

Segundo as informações coletadas pela Ebit, o volume de pedidos em 2016 foi o mesmo do ano anterior, no total de 106,3 milhões. Porém, para esse ano estima-se um aumento de 4% no total de pedidos, chegando a um total de 110 milhões.

AUMENTO DAS VENDAS VIA DISPOSITIVOS MÓVEIS

Em 2016, aproximadamente ¼ da população brasileira, quase 48 milhões de pessoas – compraram pela internet pelo menos uma vez, um significativo crescimento de 22% ante 2015.

“As compras via dispositivos móveis foram importantes para o aumento das vendas no Brasil em 2016. Muitos consumidores, que não tinham acesso à internet, realizaram no ano passado a sua primeira compra utilizando o smartphone. Em outros países do Brics, como China e Índia, esse fenômeno pode ser constatado com ainda mais intensidade.” Afirma o CEO da Ebit, Pedro Guasti
Forte crescimento das vendas realizadas via dispositivos móveis, com 21,5% das transações.

Estima-se que o crescimento da participação dos smartphones nas compras virtuais atinja 32%.

Segundo Pedro Guasti, CEO da Ebit, “O comércio eletrônico neste cenário deverá voltar a crescer em um ritmo acima do apresentado em 2016, e com muito espaço para progresso nos próximos anos. Com as altas taxas de desemprego no país e com o avanço de plataformas de e-commerce e dos marketplaces, acreditamos que novos empreendedores surgirão no varejo on-line brasileiro em 2017. Devido ao aperto no bolso dos consumidores, teremos reforço nas vantagens competitivas do varejo on-line.”

De acordo com o relatório, “a Ebit estima que 2017 será mais um ano para o e-commerce brasileiro caminhar novamente na contramão dos outros setores, fortalecido principalmente pelas vendas via dispositivos móveis, entrada de novos e-consumidores, além da retomada do crescimento no volume de pedidos.”

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Para ter acesso ao relatório, faça o download gratuitamente em www.ebit.com.br/webshoppers

Fonte: E-bit Webshoppers

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